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Comunicação

Mídias

  • TV aberta tem maior faturamento dos últimos 10 anos

    O mercado publicitário da TV aberta alcançou em 2010 seu maior faturamento desde 1990, aponta pesquisa do Projeto Inter-meios. A participação do setor no total investido em mídia foi de 62,9%, um crescimento de 21,6% em relação a 2009. Em valores reais, o meio registrou crescimento de R$ 16,498 bilhões em 2010, contra R$ 13, 569 bilhões em 2009.

    A participação da TV aberta brasileira fica atrás apenas da dos Estados Unidos e do Japão, no comparativo com o mercado internacional. A realização da Copa do Mundo foi um dos motivos que resultou na alta histórica, de acordo com o presidente do Grupo M&M, José Carlos Salles Neto. “Mas não só pela Copa do Mundo de 2010. A TV aberta foi privilegiada pelos anunciantes”, observou Salles Neto.

    Já a receita publicitária do rádio apresentou crescimento de 10,9% em relação ao ano anterior. Em 2010, o faturamento foi de R$ 1,094 bilhão e, em 2009, foi de R$ 986,9 milhões. De acordo com o vice-presidente da Abert, Vicente Jorge, o desempenho seguiu a tendência econômica de 2010. Ele explica que o enfoque local e a segmentação da programação contribuem para o bom desempenho das emissoras. “O rádio cresce e se transforma com o uso de novos recursos tecnológicos”, diz.

    Somando todos os meios de comunicação, o faturamento cresceu 17,7% em 2010 e movimentou R$ 29,1 bilhões. O crescimento do “bolo publicitário” em outros meios foi: TV por assinatura (22,9%), revistas (14,9%), internet (28%), cinema (13%) e mídia exterior (15,3%). Esta foi a maior expansão do setor em 6 anos, menor apenas que o avanço de 25,7% em 2004.

    Na comparação com o relatório internacional da ZenithOptmedia, empresa que presta consultoria em comunicação em 72 países, o Brasil ultrapassou a França e ocupa a sexta posição no ranking, atrás apenas de Estados Unidos, Japão, Alemanha, China e Inglaterra.

    O levantamento foi feito com base em dados fornecidos pelos próprios veículos de comunicação. Coordenado pelo Grupo M&M, em parceria com a PriceWaterhouseCoopers, o Projeto Inter-meios estima que as empresas participantes da pesquisa representem 90% dos investimentos em compra de espaços publicitários no País.